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## Guias
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* [Distribuir Aplicação](tutorial/application-distribution.md)
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* [Empacotamento da aplicação](../../docs/tutorial/application-packaging.md)
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* [Empacotamento da aplicação](tutorial/application-packaging.md)
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* [Usando módulos nativos](../../docs/tutorial/using-native-node-modules.md)
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* [Depuração do processo principal](../../docs/tutorial/debugging-main-process.md)
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* [Usando Selenium e WebDriver](../../docs/tutorial/using-selenium-and-webdriver.md)
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docs-translations/pt-BR/tutorial/application-packaging.md
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# Empacotamento da aplicação
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Para proteger os recursos e o código fonte da sua aplicação você pode optar por
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empacotar a sua aplicação em um arquivo [asar](https://github.com/atom/asar), isto é possível com poucas
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alterações em seu código.
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## Gerando um arquivo `asar`
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Um arquivo [asar][asar] é um formato parecido com tar ou zip bem simples que concatena arquivos
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em um único arquivo. O Electron pode ler arquivos arbitrários a partir dele sem descompacatar
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o arquivo inteiro.
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Passos para empacotar a sua aplicação em um arquivo `asar`:
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### 1. Instale o utilitário asar
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```bash
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$ npm install -g asar
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```
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### 2. Empacote a sua aplicação
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```bash
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$ asar pack your-app app.asar
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```
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## Usando arquivos `asar`
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No Electron existem dois conjuntos de APIs: Node APIs fornecidas pelo Node.js e Web
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APIs fornecidas pelo Chromium. Ambas as APIs suportam a leitura de arquivos `asar`.
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### Node API
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As API's do Node como `fs.readFile` e `require` tratam os pacotes `asar`
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como diretórios virtuais e os arquivos dentro dele como arquivos normais.
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Por exemplo, temos um arquivo `example.asar` sob `/path/to`:
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```bash
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$ asar list /path/to/example.asar
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/app.js
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/file.txt
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/dir/module.js
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/static/index.html
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/static/main.css
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/static/jquery.min.js
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```
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Lendo um arquivo em pacote `asar`:
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```javascript
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var fs = require('fs');
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fs.readFileSync('/path/to/example.asar/file.txt');
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```
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Listando todos os arquivos a partir da raiz:
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```javascript
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var fs = require('fs');
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fs.readdirSync('/path/to/example.asar');
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```
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Utilizando um módulo dentro do pacote `asar`:
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```javascript
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require('/path/to/example.asar/dir/module.js');
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```
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Você também pode renderizar uma página web apartir de um arquivo `asar` utilizando o módulo `BrowserWindow`:
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```javascript
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var BrowserWindow = require('browser-window');
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var win = new BrowserWindow({width: 800, height: 600});
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win.loadUrl('file:///path/to/example.asar/static/index.html');
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```
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### API Web
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Em uma página web, arquivos em um pacote `asar` pode ser solicitado com o protocolo `file:`.
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Como a API Node, arquivos `asar` são tratadas como diretórios.
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Por exemplo, para obter um arquivo com `$ .get`:
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```html
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<script>
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var $ = require('./jquery.min.js');
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$.get('file:///path/to/example.asar/file.txt', function(data) {
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console.log(data);
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});
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</script>
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```
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### Tratando um pacote `asar` como um arquivo normal
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Para alguns casos, precisamos verificar o checksum de um pacote `asar`, para fazer isto, precisamos ler
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o arquivo `asar` como um arquivo normal. Para isto, você pode usar o built-in
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`original-fs` que fornece a API `fs`, sem apoio a arquivos asar`:
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```javascript
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var originalFs = require('original-fs');
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originalFs.readFileSync('/path/to/example.asar');
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```
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## Limitaçõs na API Node
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Mesmo fazendo grandes esforços para pacotes `asar` ser tratado no Node como diretórios,
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ainda existem limitações devido a natureza de baixo nível do Node
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### Arquivos `asar` são somente leitura
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Os arquivos `asar` não podem ser modificados.
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### Diretório de trabalho não pode ser comportar como diretório de arquivos
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Embora pacotes `asar` são tratadas como diretórios, não há
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diretórios reais no sistema de arquivos, assim você nunca pode definir o diretório de trabalho para
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diretórios em pacotes `asar`, passando-os como a opção `cwd` de algumas APIs
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também irá causar erros.
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### Descompactação extra em algumas APIs
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A maioria das APIs `fs` pode ler um arquivo ou obter informações de um arquivo a partir de pacotes `asar`
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sem descompacta-lo, mas para algumas APIs da rota real o Electron irá extrair o arquivo necessário para um
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arquivo temporário e passar o caminho do arquivo temporário para as APIs,
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isso adiciona um pouco de sobrecarga para essas APIs.
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APIs que requer descompactação extras são:
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* `child_process.execFile`
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* `fs.open`
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* `fs.openSync`
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* `process.dlopen` - Usado por `require` em módulos nativos
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### Falsas informações de status do módulo `fs.stat`
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O objeto `Stats` retornado por` fs.stat` e outras funções relacionadas não são informações confiáveis,
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você não deve confiar no objeto `Stats` exceto para obter o
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tamanho do arquivo e verificação de tipo de arquivo.
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## Adicionando arquivos em um pacote `asar`
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Como dito acima, algumas APIs deo Node irá descompactar o arquivo para quando o filesystem
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requsistar, além dos problemas de desempenho, ele também pode levar a falsos alertas
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de vírus.
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Para contornar isso, você pode descompactar alguns arquivos usando a
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opção `--unpack`, um exemplo de exclusão de bibliotecas compartilhadas de módulos nativos
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é:
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```bash
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$ asar pack app app.asar --unpack *.node
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```
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Depois de executar o comando, além do `app.asar`, há também
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`app.asar.unpacked` pasta gerada que contém os arquivos descompactados, você
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deve copiá-lo juntamente com `app.asar` quando enviá-lo para os usuários.
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Mais informações no repositório [asar](https://github.com/atom/asar)
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